quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Hitler "sofreu bullying" de outros soldados durante a 1ª Guerra

   O historiador Thomas Weber, professor da Universidade de Aberdeen, na Escócia, tem feito estudos sobre a história de Adolf Hitler, principalmente no que se refere à sua participação na Primeira Guerra Mundial. O que ele tem descoberto deixaria envergonhado o Führer, um dos maiores ditadores da história.



    Hitler foi soldado na Primeira Guerra Mundial (1914-1918),  tinha um papel secundário no campo de batalha, entre eles o de mensageiro. Além disso ele era ridicularizado pelos outros saldados: em cartas não publicadas de soldados que lutaram ao lado de Hitler na guerra, descobre-se que eles ridicularizavam o Führer por não conseguir abrir uma lata de comida com sua baioneta, por exemplo. Os soldados referiam-se a ele como "o artista" ou "o pintor" (o hobby de Hitler), e afirmam que ele era um soldado extremamente submisso aos seus superiores e que não gostava do passatempo preferido dos outros soldados: escrever cartas e beber cerveja.

    Essas cartas mostram uma visão diferente e colocam em dúvida a que se tinha até então da participação da Hitler a Primeira Guerra Mundial. Ao contrário do que se acreditava, nos parece que o forte nacionalismo e antissemitismo de Hitler não surgiu durante sua experiência na guerra. As cartas também confrontam a história de que  Hitler teria sido um herói de guerra, e a suposta camaradagem com os demais soldados nas trincheiras. 
   
   Segundo o Historiador Thomas Weber,   "o mito de Hitler como um corajoso soldado e a camaradagem das trincheiras na 1ª Guerra foi usado pelo partido nazista para aumentar seu apelo popular". O professor afirma, no entanto, que Hitler atuou longe dos campos de batalha e era visto por seus pares como "um solitário". Essas cartas permaneciam ignoradas até então porque estavam arquivadas na Baviera, e sob um regimento diferente dos demais arquivos da guerra.  A pequisa de Weber será publicada na íntegra no livro "A Primeira Guerra de Hitler", editado pela Oxford University Press.
   
    
Fontes: 
Revista Galileu
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