LHC (Grande Colisor de Hádrons)
Vou explicar melhor: houve uma época em que o universo era só um mar de partículas subatômicas vagando à velocidade da luz. Entre elas estavam os bóson de higgs, que se uniram formando um imenso oceano invisível. A mágica começou quando as outras partículas. Algumas, como os fótons passaram direto, e outras como os quarks e os elétrons foram atraídas por esse mar de bósons. E a força que os quarks fazem para atravessar esse "óleo" nós chamamos de massa. E isso acontece até hoje, estamos mergulhados no oceano de higgs.
Mapeamento da colisão de partículas no LHC.
- O nome partícula de dez foi criado em 1993 pelo físico Prêmio Nobel, Leon Lederman, que escreveu um livro sobre o tema. A nome original do livro era " The Goddam Particle" - a Partícula Maldita - e o bóson foi chamado assim porque sua comprovação era necessária para que toda a Física Moderna fizesse sentido, mas ele nunca tinha sido encontrado até hoje de manhã. Mas o editor do livro sugeriu colocar o nome na capa "The God Particle" -A Partícula de Deus - pois chamava mais a atenção. E o nome pegou. -
Mas porque "bóson" ? O que exatamente é um "bóson"?
A física classifica as partículas elementares assim: São seis tipos de QUARK - a matéria prima dos Prótons e dos Nêutrons, que constituem basicamente tudo o que você enxerga -. Tem também seis 'LÉPTONS" ( Elétrons, Neutrinos e mais 4 primos deles). E existem (Finalmente!) 4 partículas "fantasmas"m geralmente sem peso nenhum, feitas de energia pura. Elas são os "BÓSONS" - os tijolos das forças da natureza. A mais evidente é o fóton, o bóson da força eletromagnética (a luz, as ondas de rádio, sinal de celular...)
As outras partículas de energia pura são os glúons, os elementos que mantém os quarks “colados” (glued) uns aos outro. eem também os “bósons da força nuclear fraca”. Eles bem que mereciam algum nome engraçadinho, mas não ganharam. Ficou como bóson W e bóson Z.
A ideia é que, na verdade, todas as partículas seriam fantasmas. Mas algumas deixariam para trás seu estado fantasmagórico ao interagirem com o oceano de bósons de Higgs que permeia o Universo – a ideia foi do físico Peter Higgs, que acabou batizando a coisa. Pronto. Tudo explicado.
Só que até hoje de manhã tínhamos tudo isso e um mistério. Uma a uma, todas as partículas elementares foram sendo descobertas. O glúon, porém exemplo, foi teorizado em 1962, pelo físico Murray-Gellman. E acabou descoberto em laboratório em 1978. Tudo foi ficando cada vez mais redondo, com a prática comprovando paulatinamente a teoria. Mas faltava achar justamente a partícula mais curiosa.
Agora não falta mais (ou, pelo menos, há mais de 99,9% de chance). Ao analisar os estilhaços de uma colisão entre prótons no LHC, apareceu algo de diferente em meio aos glúons e quarks de sempre. Era uma partícula nova, mas com a mesma massa que o físico Peter Higgs havia previsto para o seu bóson. Falta examinar outras características do achado para ter 100% de certeza de que ele é mesmo o Higgs. Mas os físicos estão confiantes.
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